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ATUAIS DILEMAS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE DAS ENDEMIAS

ATUAIS DILEMAS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE DAS ENDEMIAS. Maria Verônica Araújo de Santa Cruz Oliveira Médica Veterinária , Sanitarista, Mestra em Educação Popular UFPE/Depto. De Medicina Social SMS- Camaragibe mveronicaoliveira@yahoo.com.br.

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ATUAIS DILEMAS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE DAS ENDEMIAS

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  1. ATUAIS DILEMAS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE DAS ENDEMIAS Maria Verônica Araújo de Santa Cruz Oliveira Médica Veterinária, Sanitarista, Mestra em Educação Popular UFPE/Depto. De Medicina Social SMS- Camaragibe mveronicaoliveira@yahoo.com.br

  2. EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO PRÁTICA INSTITUCIONAL • EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CAMPO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE DO BRASIL/CONTROLE DAS ENDEMIAS

  3. POLÍTICA • Jogo de poderes e interesses • Plano de ação governamental

  4. República Velha (1889-1930) Surgimento das práticas institucionais de educação em saúde • Política de Saúde em dois grandes eixos: • Saúde Pública • Caixas de aposentadoria • Inicialmente a crença de que o povo não tinha condições de ser educado • Educação com coerção e conselhos • Movimento Higienista- • Educação mais consoante com os princípios liberais • Práticas institucionalizadas Microbiologia e Experiência dos Exércitos das Colônias Teoria não-crítica da educação Agro-exportação e inicio da industrialização Lutas sindicais e urbanas Grandes epidemias urbanas

  5. República Velha (1889-1930) Características das práticas institucionais de educação em saúde • Centralizadas e verticalizadas • Referencial não crítico da educação • Desvalorização dos sujeitos e de seus saberes • Desprovidas de diálogo e leitura crítica da realidade • Enculcação de valores morais e econômicos das elites econômicas • Centradas no modelo biomédico e nas campanhas pontuais • Culpabilização das vítimas Microbiologia e Experiência dos Exércitos das Colônias Teoria não-crítica da educação Agro-exportação e inicio da industrialização Lutas sindicais e urbanas Grandes epidemias urbanas

  6. EraVargas Ditadura Militar (1930-1984) Características das práticas institucionais de EDS • Intensificação do caráter autoritário e campanhista • Massificação pela mídia • Busca de novas tecnologias • Surgimentos de movimentos sociais de base e de experiências pontuais e contra-hegemônicas de Educação Microbiologia Teoria ambientalista Teoria não-crítica da educação Industrialização Ditaduras Ressurgimento M Sociais interiorização endemias Agravos trabalho e pobreza Surtos epidêmicos

  7. Pós-Constituinte (1988-2007) EDS NO CONTROLE DAS ENDEMIAS E O SUS • Política de Saúde • Implantação e implementação do SUS • Princípios e Diretrizes: • Universalidade • Equidade • Integralidade • Participação popular e controle social Novas racionalidades no planejamento, epidemiologia, atenção à saúde e educação Neoliberalismo ajuste fiscal Lei 8080 Gestões Populares Recrudescimento das endemias Complexidade da realidade social

  8. Pós-Constituinte (1988-2007) EDS NO CONTROLE DAS ENDEMIAS E O SUS • Contradição a educação em saúde hegemônica com os princípios do SUS Novas racionalidades no planejamento, epidemiologia, atenção à saúde e educação Neoliberalismo ajuste fiscal Lei 8080 Gestões Populares • Desafio da educação em saúde ser coerente com o SUS • Contribuições da Educação popular em saúde Recrudescimento das endemias Complexidade da realidade social

  9. Bases teóricas da educação popular em saúde • EDUCAÇÃO POPULAR • Sociologia • SAÚDE NA PERSPECTIVA SOCIAL E DA INTEGRALIDADE • Antropologia • Artes • Comunicação • INTERDISCIPLINAR • Economia • ...

  10. Educação Popular em Saúde Visão de ser humano As pessoas são os principais sujeitos da ação e têm:saberes, histórias de vida, cultura e afetividade que precisam ser valorizados e respeitados.

  11. Educação Popular em Saúde Visão de Sociedade Desigualdades decorrentes do modelo de produção, denunciando a opressão das classes populares.

  12. Educação Popular em Saúde Parte do amor pelas pessoas e pelo mundo. Compromisso da educação é com a libertação humana de qualquer tipo de opressão, o que só será possível com a construção de um mundo mais equânime e mais justo.

  13. Educação Popular em Saúde Objetivo da educação é Contribuir • no fortalecimento e desenvolvimento das pessoas, de sua auto-estima e de sua organização política para autonomia • na transformação das realidades e na melhoria da qualidade de vida

  14. Princípios orientadores da educação popular em Saúde • Diálogo de saberes que pede saber ouvir, falar, e para isto é necessário: • Sentir-se respeitado e valorizado • Respeitarmos as pessoas e estarmos abertos para os seus saberes, histórias de vida e afetos

  15. Princípios orientadores da educação popular em Saúde Ação- Reflexão- Agir transformador-

  16. Princípios orientadores da educação popular em Saúde • Olhar ampliado para a leitura de realidade e de conjuntura • Interdisciplinariedade e pluralidade cultural

  17. Princípios orientadores da educação popular em Saúde • Participação e construção coletiva do conhecimento • Educador/a como parteiro/as do conhecimento

  18. USO DE TÉCNICAS QUE FACILITEM • Afetividade • Criticidade e construção coletiva • Criatividade e prazer

  19. DESAFIOS PARA TORNAR A EPS COMO PRÁTICA GENERALIZADA NO SUS • Formação profissional- saber fazer • Decisão política • Infra-estrutura institucional, • reorganização do processo de trabalho/modelo gerencial do controle das endemias • Opção político-ideológica • Reconstrução da subjetividade

  20. DESAFIO PARA TORNAR A EPS COMO PRÁTICA GENERALIZADA NO SUS • Condições facilitadoras • Gestões populares da saúde • Reconhecimento da importância da educação em saúde na promoção, vigilância e atenção à saúde • PSF • Reconstrução do modelo de atenção e vigilância à saúde PSA (Programas de Saúde Ambiental) • Novos saberes e práticas

  21. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Serviços de saúde • Formação pedagógica dos profissional de saúde buscando novas metodologias e conteúdos • Transformação da relação profissionais de saúde e usuários- Relações mais horizontais

  22. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Serviços de saúde • Inovação nas metodologias e linguagens dos grupos educativos

  23. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Serviços de saúde • Mobilização social

  24. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Serviços de saúde • Mobilização social

  25. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Instituições formadoras • Transformação da relação professores, estudantes; • Novas experiências de pesquisa, reformas curriculares, extensão e estágios vivenciais no SUS e Movimentos Sociais

  26. Espaços sociais de vivência da Educação Popular em Saúde • Movimentos sociais- • REDPOSAUDE • ANEPS • Redes de apoio social e solidariedade • Processos de formação de ativistas; • Luta pela cidadania e melhoria da qualidade de vida

  27. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA • ACIOLI, Sônia (2001) Os sentidos das práticas voltadas para a saúde e doença: maneiras de fazer de grupos da sociedade civil. InPinheiro, R. et Mattos, R. A Os sentidos da Integralidade. IMS-UERJ- ABRASCO, Rio de Janeiro. • BRANDÃO, Carlos Rodrigues • BRASIL/MS. Cadernos de Educação Popular e Saúde. Brasília. Pág 122-130. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf • CORCIONE, Domingos Fazendo Oficinas.Texto mimeo. Sem referência de ano. • FIGUEIRÓ, Ana Cláudia e Oliveira, M.V. A de S. C. (2005)A educação e o mundo que eu quero construir. Texto mimeo.

  28. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA • FREIRE, Paulo. (1982) Como trabalhar com o povo. Texto mimeo, São Paulo. (1987)A concepção bancária da Educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos suas críticas. In. Freire, P.. Pedagogia do Oprimido, 17ª. Ed. Rio de Janeiro. O compromisso do profissional com a sociedade. In: Educação e mudança. 24ª edição. Paz e terra • MELO, J.A.C. de . A prática da saúde e a educação. Saúde em Debate,1(1),1976. • SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, Clarice (1999) Aprendendo a ser e a Conviver. São Paulo, FDT e Fundação Odebrecht (Capítulos2 a 5). • STOTZ,E.N. Os desafios para o SUS e a educação popular: uma análise baseada na dialética da satisfação de necessidades de saúde. ELOS-Núcleo de Estudos Locais emSaúde/departamento de Endemias Samuel Pessoa/ENSP/FIOCRUZ;enstoz@ensp.fiocruz.br.

  29. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA • VALLA, Victor Vincent (1999) “Educação popular, saúde comunitária e apoio social numa conjuntura de globalização . In Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15(sup. 2): 7/14. (2005) “Globalização, a questão social e a nova pobreza” In Valla et all (org) Para compreender a pobreza no Brasil. Rio de Janeiro. Contraponto/ENSP. • VASCONCELOS, Eymard Mourão. (1997) Educação popular nos serviços de Saúde. São Paulo, 3ª. Ed. Hucitec (2001)Redefinido as práticas de saúde a partir da educação popular nos serviços de saúde. Interface-Comunicação, saúde,Educação. Botucatiu,5(8). São Paulo:Fundação UNI, (2003) Educação popular um jeito especial de conduzir o processo educativo no setor saúde. Publicado no site da rede pop saúde, acessado em 12/12/2003.

  30. LINKS • Rede de educação popular em saúde http://br.groups.yahoo.com/group/edpopsaude/ • ANEPS http://br.groups.yahoo.com/group/aneps/ • ANEPOP http://extensaopopular.blogspot.com/2007/03/anepop-no-iii-eneps.html • Cirandas da vida http://cirandasdavida.blogspot.com/

  31. LINKS COM BIBLIOGRAFIAS • BRASIL/MS. Cadernos de Educação Popular e Saúde. Brasília. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf • Mobilização Social: uma rede de parceiros para o controle da hanseníase http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hansen_presenta_recife_brasilia.pdf

  32. “...Um passo à frenteE você não está mais no mesmo lugar..." (Chico Science)

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